domingo, 9 de setembro de 2012

ELEMENTOS QUE MATOU POLICIAL EM JEQUIÉ CONTA DETALHES


O depoimento do indivíduo Lucas Matos de Almeida, 21 anos, o “Luquinhas”, dado em interrogatório- acesse www.rius.com.br e leia na íntegra –   revela com  detalhes a crueldade praticada pelo bando  antecedendo à execução do  soldado PM e candidato a vereador em Jequié, Jurandy Santos Oliveira, fato ocorrido na  noite de 26 de agosto passado. Dos  integrantes do grupo,  Lucas Matos,  Michel Xavier Paixão e o menor H.B.N.,  estão presos enquanto o “Neném Ceará” e o José Carlos Luz Santos, o “Carlinhos” ou “Quinho”, ainda estão foragidos. Os quatro participaram do assassinato juntamente com outros quatro que foram mortos.
Luquinhas, morador da Vila Vitória conta no depoimento prestado no dia 28/08, que estava em uma lan house, quando chegou Neném Ceará,  dirigindo um Gol branco, tendo como passageiros os elementos que identificou apenas por Iago, Chachau e Shera, lhe chamando para “meter um assalto”  na região do Rio Preto do Costa, distrito de Florestal, “porque lá tinha dinheiro”. Havia 15 dias parte desses elementos já haviam praticado outro assalto com agressões às vítimas, na região do Emiliano, no mesmo distrito. Outros três indivíduos, Mião dirigindo um Kadet com Michel e Caíque, se juntaram aos que estavam no Gol. Segundo o depoente, Caíque  e Iago, portavam  revólveres calibres 22, Mião, Neném e Shera, revólveres 32 e Michel, uma faca. Ao chegarem próximo ao bar de Dedeu, por volta das 19h, eles estacionaram os dois carros na margem da estrada e seguiram a pé para o estabelecimento anunciando o assalto, determinando que todas as pessoas deitassem no chão, passando a revistá-los  à procura de dinheiro e celulares. Em dado momento, Michel percebeu a aproximação de  outro veículo, tendo Caíque alertado que se tratava do soldado PM Jurandy, que estava em companhia da esposa, do filho e do ex-deputado estadual Isaac Cunha. Mião, Iago, Michel e Caíque renderam os quatro ocupantes do carro, sendo que Michel desferiu de imediato  um golpe de faca no policial. Em seguida eles colocaram a vítima no porta-malas do seu próprio veículo, abandonando-o à frente atravessado na pista,  furando dois pneus com tiros de revólver, com o intuito de dificultar que fossem perseguidos, passando todos [inclusive a vítima] para um outro carro, um Fiesta prata furtado no local do assalto, sendo acompanhado pelos demais bandidos no Gol e no Kadet, seguindo em direção a “cascalheira”, às margens do anel rodoviário, em Jequié. Michel, teria ainda, desferido  outro golpe de faca no rosto do policial. No local onde o homicídio foi consumado,  os bandidos sob efeito de bebida alcoólica [diz o depoente  que beberam muito conhaque] iniciaram a sessão de torturas físicas e psicológicas  contra o soldado Jurandy  utilizando um osso de esqueleto bovino, garrafada,  facada e chutes, diante dos gemidos de dor e pedido de clemência da vítima,   até o ato da execução,  inicialmente com um tiro à queima roupa pelas costas e,  em seguida, outro  pela frente atingindo-o  na região do coração. Após cometerem o crime Lucas afirma que o grupo se dispersou e ele foi para casa onde tomou conhecimento das diligências que vinham sendo empreendidas pela polícia, tendo ficado com medo e contado o ocorrido para sua mãe. Informações e foto: Jequié Repórter

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