terça-feira, 2 de abril de 2013

Itiruçu realiza caminhada em prol do Dia de Conscientização do Autismo. Saiba Mais:

Uma caminhada realizada pelo IED (Instituto de Ensino Dinâmico) juntamente com alunos e professores de escolas municipais e estaduais, marcou o Dia Mundial de Conscientização do Autismo em Itiruçu. A passeata aconteceu por diversas ruas de Itiruçu e teve como objetivo conscientizar a população itiruçuense para a questão do autismo que para muitos ainda é uma questão desconhecida.
Nesta passada segunda feira (1º) a senhora Áurea Nunes que é mãe de uma criança autista concedeu entrevista a Itiruçu Fm, onde falou sobre como lidar com pessoas neste sentido. Para ela, é necessário que a sociedade abrace estas pessoas especiais e elas são normais apesar de suas limitações. Falou também da importância da integração na sociedade, na escola e nos lares das pessoas com autismo.
De acordo com pesquisadores, as principais características de uma criança autista são: Dificuldade na interação social; Dificuldade acentuada no uso de comportamentos não-verbais (contato visual, expressão facial, gestos); Dificuldade em fazer amigos; Apresenta dificuldade em compartilhar suas emoções; Dificuldade em demonstrar reciprocidade social ou emocional; Prejuízos na comunicação; Atraso ou falta de linguagem verbal; Para aqueles onde a fala é presente, verifica-se uma grande dificuldade em iniciar ou manter uma conversa; Uso estereotipado e repetitivo da linguagem; Falta ou dificuldade em brincadeiras de "faz de conta". 
Há alguns anos, as alterações de linguagem apresentadas por autistas foram consideradas apenas uma característica do transtorno, porém, atualmente as questões de linguagem são consideradas como um dos principais problemas do Autismo.
Padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses e atividades: Preocupação insistente com um ou mais padrões estereotipados; assumir de forma inflexível rotinas ou rituais (ter "manias" ou focalizar-se em um único assunto de interesse); maneirismos motores estereotipados (agitar ou torcer as mãos, por exemplo); preocupação insistente com partes de objetos, em vez do todo (fixação na roda de um carrinho, por exemplo). 

Segundo o Dr. Drauzio Varela, embora autismo não tenha cura, o quadro se modifica à medida que o indivíduo fica mais velho. Modifica-se, primeiro, em função de um processo maturativo decorrente de suas experiências com o mundo: como se relaciona com os outros, como é tratado e, talvez o mais importante, se existe algum retardo mental associado.
Na verdade, 70% dos autistas apresentam algum grau de retardo mental, o que caracteriza o quadro de forma um pouco diferente.  O seguimento a longo prazo desses indivíduos, enfocando especialmente as dificuldades de interação social, mostra que, no autista não portador de retardo mental ou, pelo menos, que não tem retardo mental pronunciado, embora a dificuldade de relacionamento social persista por toda a vida, pode ser atenuada.
Apesar de ainda não ter cura, o que se propõe é que seja feito um tratamento composto por uma equipe multi- e interdisciplinar – tratamento médico (pediatria, neurologia, psiquiatria e odontologia) e tratamento não-médico (psicologia, fonoaudiologia, pedagogia, terapia ocupacional, fisioterapia e orientação familiar), profissionalizante e inclusão social, uma vez que a intervenção apropriada resulta em considerável melhora no prognóstico. A farmacoterapia (através da utilização de neurolépticos, anfetaminas, anti-opióides, complexos vitamínicos associados ao Aspartato de Magnésio e o uso de ácido Fólico) continua sendo componente importante em um programa de tratamento, porém nem todos os indivíduos necessitarão utilizar medicamento.
Segundo informações da ONU atualmente existe mais de 70 milhões de pessoas com autismo. Já a cor usada para a campanha de conscientização é a azul. Mais informações Aqui.

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