sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Deputado Azeredo escreve carta de renúncia e ataca o STF

O deputado federal mineiro Eduardo Azeredo (PSDB), réu no processo do chamado mensalão tucano, renunciou ao mandato nesta quarta-feira. Ele assinou uma carta renúncia, em Belo Horizonte. A carta de renúncia foi levada a Brasília por Renato Penido Azeredo, filho do político tucano, e entregue ao presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN).
Segundo a assessoria de Azeredo, o parlamentar diz na carta de renúncia que não concorda com as acusações do processo de crimes de peculato e lavagem de dinheiro. Para o parlamentar, no Supremo Tribunal Federal (STF) não há julgamento, mas “apenas condenação”.
Azeredo é réu no processo por seu suposto envolvimento no esquema de desvio de recursos públicos montado para abastecer sua campanha à reeleição para o governo de Minas Gerais em 1998. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu que o Supremo condene Azeredo a uma pena de 22 anos de prisão e pagamento de multa de R$ 451 mil por participação no esquema.
No último dia 7, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu a condenação de Azeredo por ele ter desviado recursos do Banco do Estado de Minas Gerais (Bemge), extinto, e das estatais mineira, Copasa e Cemig, para sua campanha à reeleição. Em valores atuais, seriam cerca de R$ 9 milhões.
Aliados do senador Aécio Neves (PSDB-MG), que é pré-candidato tucano à Presidência da República, faziam pressão nos bastidores para que o caso do mensalão tucano não atrapalhasse a campanha. Azeredo chegou a divulgar que faria um discurso em sua defesa na Câmara, mas alegou “motivos de saúde” e cancelou a intervenção.
Correio do Brasil.

0 comentários:

Postar um comentário

A opinião do nosso leitor é: