sexta-feira, 18 de julho de 2014

AMARGOSA: DIZ QUE NÃO ATIROU DENTRO DA CASA ONDE ESTAVA CRIANÇA MORTA COM UM DISPARO

O investigador envolvido no episódio ocorrido no bairro Catiara, em Amargosa, apresentou-se na Corregedoria da Policia Civil (Correpol), na tarde desta quinta-feira (17), em Salvador, fornecendo à delegada Andreia Cardoso informações sobre os momentos que precederam a morte de uma menina, baleada durante perseguição policial a um homicida foragido da Justiça, de prenome Ricardo. A corregedora-chefe da Correpol, delegada Heloísa Campos Brito, permaneceu em Amargosa, durante todo o dia, adotando os primeiros procedimentos correcionais. 
Lotado na Delegacia Territorial (DT) de Amargosa, o policial, em seu depoimento, disse que recebeu um telefonema denunciando a presença de um traficante apelidado de “Bolacha”, no bairro Catiara. Ele estaria desmontando uma motocicleta, furtada do Fórum da cidade. Ao dirigir-se juntamente com um soldado da Polícia Militar ao local da denúncia, ele avistou Ricardo, acompanhado de dois homens, em atitude suspeita, e percebeu que ele escondia uma arma sob a camisa.
Ainda segundo o depoimento, durante a abordagem, Ricardo reagiu atirando. Houve troca de tiros e o investigador disparou duas vezes na direção do criminoso, em via pública. Na fuga, Ricardo entrou em uma casa, foi seguido pelo policial, mas não foi mais visto. O policial disse que não atirou dentro da casa ou em seu quintal e, quando procurava sair do local, repentinamente, de um dos cômodos do imóvel, saiu uma mulher carregando uma criança ferida. 
O próprio investigador socorreu a criança ao Hospital Municipal de Amargosa, permanecendo ali até ser levado de volta à DT pela delegada titular e um escrivão.
Utilizando seu veículo particular, seguiu para Salvador, apresentou-se à Correpol e entregou sua arma, com dois tiros deflagrados, que será periciada no Departamento de Policia Técnica (DPT). Depois de ouvido pela delegada Andreia Cardoso ele foi liberado e será afasto das atividades até a conclusão do inquérito. A Correpol vai prosseguir com a apuração dos fatos. O policial militar que o acompanhava na diligência também foi ouvido pela corregedoria.

Informações: Aratu Online

0 comentários:

Postar um comentário

A opinião do nosso leitor é: