domingo, 15 de novembro de 2015

Brasileiros criticam discriminação de desastres













Depois do atentado a mídia internacional e nacional promoveu uma extensa cobertura do acontecido, 
buscando levar comoção generalizada. No Brasil, houve quem criticasse nas redes sociais, por exemplo, a vasta cobertura do ocorrido na França, enquanto a grande mídia deu menor destaque ao desastre de Mariana em Minas Gerais que além de também matar pessoas causou um estrago humano e ambiental imensurável. “...recentemente o exército Americano bombardeou um hospital no Afeganistão... Pouco se falou, nem se viu comoção midiático... afinal foi no Afeganistão,  pontuou o manifestante.
O Boko Haran destrói e mutila pessoas na Nigéria, Estado Islâmico e Al Nursa na Síria e Irak e ninguém é solidário com aqueles humanos que sofrem horrores...,disse outro.
“Sinceramente eu não entendo o povo brasileiro, vai entender? Acontece uma tragedia aqui em nosso país e as pessoas parecem não dão a minima ou dá pouca atenção, esse povo prefere dá mais importância aos atentados ocorrido em um outro país e colorem praticamente todos os meios de comunicação e redes sociais com as cores do país que sofreu os atentados. Enquanto isso nosso povo esta aqui sem água, sem teto, sem comida e o que é pior, também perderam seus entes queridos que morreram de maneira trágica... Cadê que colocaram lamas em seus perfis? Será por que o colorido da França é mais bonito que a cor da lama que destruiu famílias e devastou povoados, cidades, rios e a natureza de dois estados brasileiros? Não entendo esse povo, sinceramente, não entendo, disse ainda outra pessoas
Citam como exemplo da pouca atenção e comoção as seguintes notícias:
O número de mortos nos atentados bombistas de quinta-feira reivindicados pelo Estado Islâmico num bastião do grupo xiita libanês Hezbollah na zona sul de Beirute elevava-se ontem a 43, revela um balanço divulgado pela Cruz Vermelha. Pouco se fala.”
“Sem desmerecer as vítimas francesas, mas não são todos humanos?” questionou outro que ver certa discriminação midiática de quando se trata de barbárie em outros países em relação com países da Europa ou nos Estados Unidos.

0 comentários:

Postar um comentário

A opinião do nosso leitor é: