Documentos apreendidos pela Polícia Federal durante a
operação Acarajé listam possíveis repasses da Odebrecht para mais de 200
políticos de 18 partidos políticos. Segundo informações do Blog do Fernando
Rodrigues, é o mais completo acervo do que pode ser a contabilidade paralela. O
arquivo foi revelada nesta terça-feira (22) pela força-tarefa a Operação Lava
Jato. As planilhas estavam em poder de Benedicto Barbosa Silva Júnior,
presidente da Odebrecht Infraestrutura, e conhecido no meio empresarial como
“BJ''. As planilhas são detalhadas, mas não podem ainda ser consideradas como
provas de que os valores são resultantes de caixa 2. Entre os nomes citados
estão os ministros Aloizio Mercadante (Educação), Patrus Ananias
(Desenvolvimento Agrário) e Aldo Rebelo (Defesa); Aécio Neves (PSDB-MG), José
Serra (PSDB-SP), Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Eduardo Campos (PSB-PE, morto em
2014), Eduardo Paes (PMDB-RJ), Sérgio Cabral (PMDB-RJ), Romero Jucá (PMDB-RR),
Humberto Costa (PT-PE), Manuela D’Ávila (PCdoB-RS), Celso Russomano (PRB-SP),
Geraldo Alckmin (PSDB), José Sarney (PMDB), Paulinho da Força (SD), Gabriel
Chalita (PMDB), Mendonça Filho (DEM). Há também ao menos 25 baianos, entre
eles: Jaques Wagner (com codinome de “Passivo”), ACM Neto (DEM), Jutahy
Magalhães (PSDB) e Mário Kertész, Marcelo Nilo (PSL). Há também, na lista:
Paulo Câmara (PSDB), Nelson Pelegrino (PT), Waldir Pires (PT), Lessa (PT),
Vânia Galvão (PT), Carlos Martins (PT), Ademar Delgado (PT), Arthur Maia (SD),
Pedro Godinho (PMDB), José Carlos Aleluia (DEM), Leo Prates (DEM), Edvaldo
Brito (PTB), Daniel Almeida (PCdoB, com codinome de "Comuna"),
Geraldo Junior (SD), Tonha Magalhães (PR), Maurício Bacelar (PTN), Paulo Souto
(DEM), Arthur Maia (SD).
Confira os listados pelo presidente da Odebrecht
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